Abrimos o ano letivo com cor!!
Entre os meses de maio e setembro aparecem uns seres vivos que dão um pouco mais de cor aos nossos espaços verdes. A nossa escola, apesar de se localizar no centro da cidade, também registou a visita deste tipo de insetos, contemporâneos dos dinossauros.
Sabemos que existem algumas espécies de borboletas em extinção e que cada vez é mais difícil serem avistadas nos centros urbanos devido à poluição, ao uso de pesticidas e à falta de alimento especifico para cada uma das espécies.
Conseguimos o registo fotográfico de três das cinco espécies identificadas e são esses registos que partilhamos aqui.
Todas elas foram encontradas junto à zona do antigo charco, são todas da família NYMPHALIDAE mas todas de géneros diferentes, e nenhuma delas se encontra ameaçada.
A borboleta abaixo é uma Argynnis pandora e é conhecida por Pandora, voa de maio a outubro e é de grande envergadura (65 a 75 mm). Alimenta-se de cardos entre outras plantas.
Esta borboleta é do género Vanessa e da espécie cardui, mas entre nós é conhecida por Borboleta-dos-cardos ou Bela-dona. É uma borboleta migrante da África do Sul, alimenta-se de malva, cardo, cardo-palustre e outras plantas baixas. Tal como a anterior é de grande envergadura.
O último registo fotográfico diz respeito à Malhadinha, como é conhecida esta borboleta Pararge aegeria. É de tamanho médio e é muito comum em Portugal. A lagarta alimenta-se de gramíneas
A informação científica utilizada neste artigo foi retirada do "Caderno de Campo - As Borboletas de Vila Real", editado pelo Município de Vila Real e do "Guia das Borboletas comuns de Portugal Continental" disponibilizado pela Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.
Poderá ainda consultar o borboletário do Parque de Boticas ou o
Continuamos a promover a leitura e a biodiversidade.
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